quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Dalvinha ou Maria Dalva

  A menina que ajudou  criar a todos os irmãos, ou seja, a maioria dos irmãos.
  A menina aluna, exemplo na Escola Estadual "Jacumaúma".
  A colega de sala de aula, aproveitando a hora do recreio para as brincadeiras de labotica e bandeirinha.
  A adolescente que deu bom exemplo a toda sua turma.
  A jovem professora, responsável pelo seu trabalho, fazendo tudo com muito carinho e zelo.
  A jovem que se apaixonou por um rapaz experiente, bonito, charmoso e muito disputado, que não pensava em casar , mais ela perseverou na esperança de conseguir faze-lo feliz, e também ser feliz ao seu lado. Mesmo assim, com esse rapaz experiente e charmoso, ela conseguiu esperar o grande momento de realizar o maior sonho de sua vida; casar-se.
  Casou e construiu uma linda família.
  Soube ser: filha, irmã, tia, esposa, mãe e avó, conseguindo o melhor na vida do ser humano;
 "O AMOR DE TODOS"
  Dalvinha, minha colega de sala de aula, pois estudamos juntas, na saudosa E. Estadual "Jacumaúma", e ainda trabalhamos muitos anos na mesma escola, até os dias da minha aposentadoria.
  Não pude estar aqui na solenidade do seu sepultamento, porque as condições de saúde não me permitiram chegar, como também hoje, dia da celebração da missa em sua homenagem, também não me é possível, venho apenas através desta simples escrita, falar um pouco da professora, e da colega de trabalho:

  " MARIA DALVA CHACON PESSOA "

 Que partiu deixando um vazio que ninguém poderá preencher.
 A saudade infinda, a lembrança constante, que só o Criador de tudo e de todos poderá confortar cada coração partido e sofrido, pela perda  desta grande mulher!!!

   Sua colega de turma e de trabalho, Marluce Aires.
 

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

NATAL FELIZ, FELIZ NATAL

Natal....
Uma iluminação que irradia;
Tudo tudo é alegria,
Com o desabrochar
Das Acácias e dos Ipês
Com seu perfume silvestre,
Que se revestem,
E ao mesmo tempo se desnudam,
Com o final da primavera.

As noites, os dias ,
Ficam inebriados,
Com o perfume que exalam;
Atraindo várias espécies  como:
-As borboletas com suas asas coloridas,
-Os mungangás, os aripoás,
-As abelhas as mais inteligentes;
-E ainda no meio dessa cadeia,
-Vem os Beija-flores com seu sugar
-E eu - ser humano,
-Atraído pelo zumbido, e pelos címbalos ressonantes.

E assim, acontece o Natal,
Com alegria e renovo nos corações,
Enchendo-se de esperança
Esperança que alimenta
O ego de cada vivente
Culpados ou inocentes,
Trafegando pelos caminhos
Dessa vida colorida,
Com essa iluminação radiante,
Que atrai a todos nós
Sensíveis e amantes...
De um NATAL FELIZ!!!
Ou de um FELIZ NATAL!!!

10.11.2011

sábado, 5 de novembro de 2011

REVENDO A MINHA INFÃNCIA


   Quando eu era criança, lembro da minha cidade - com ruas sem ser calçadas, algumas com muita areia e outras com um mata-pasto verde com flores amarelas, muitas delas com caminhos feitos pela passagem do pessoal que ia e vinha pelo mesmo lugar.
   Na rua principal onde fica  Igreja Católica, que se chama Fundação Guaraíra de São João Batista , tem a coluna representando o pelourinho, um cruzeiro, e existia também um passeio feito num mosaico de cimento com formato de estrela com pontas largas; onde as jovens daquela época passeavam de mãos dadas com as amigas, ou com suas irmãs  ou ainda com seus respectivos namorados.
   Havia uma mangueira rosa muito grande em frente a casa de seu Tota Alves, esposo de D. Noca. Nessa rua, que chamávamos quadro  que não é quadro, e sim um grande retângulo onde  aconteciam  todas as festas  da nossa cidade, principalmente as festas do São João Batista   realizada na frente da igreja; uma grande barraca com um leilão de causar inveja aos visitantes. Nessa festa ficavam reunidas  todas as famílias de nossa cidade e de cidades vizinhas.
   A Banda de Música do Claudionor não podia faltar, além de muitos foguetões, cavalhada comandada por Seu José Germano, um senhor pai de Zuleide de Davi, a qual era uma das rainhas desta festa, pois havia uma competição de cores, a cor   ou seja, a rainha que arrecadasse mais dinheiro seria a vencedora.
   No leilão quem comandava era  o saudoso Zé de Lú junto com o Raimundo Mago, que o subistituia  fazendo isso com muita perfeição.
   O quadro, ou seja, a rua principal, as casas tinham um estilo antigo, mas com o passar dos anos os donos foram modernizando. Se não me foge a memória, a primeira casa moderna foi a de Seu Antonio Bastos, esposa de minha madrinha Elita, filha de D. Dondon e Seu Zacarias, um senhor que perdeu a sua vida numa vaquejada. Agora vamos falar de coisas mais alegres.
    Me lembro bem do meu Avô Conrado, galopando no seu cavalo o mais bonito dessa região, num traje impecável, pois este senhor não desprezava a calça de mescla D. Isabel, a melhor mescla da época,  o paletó,  de linho muito bem engomado e o seu chapéu de massa, no mesmo estilo era o seu filho Antenor.
   Hoje estou eu aqui, com sessenta e sete anos e alguns meses, dando graças a Deus  por essa vida, e pela força de sempre lembrar e escrever algo sobre o nosso povo e a nossa cidade.
  Graças a Deus por tudo, e que a honra e a glória é para Ele, o DEUS provedor e que todo poder está em suas mãos, pois antes de tudo já existia, e tudo se fez com a sua palavra!
05.11.2011

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

ERA UMA VEZ

  Há alguns anos passados, morava num sítio, um senhor chamado Seu Joaquim .
  Seu Joaquim era um velho muito trabalhador, e para ajudá-lo ele criava um burro chamado Jegue.
Jegue era um burrinho de cor marrom, muito gordinho, pois Seu Joaquim cuidava muito bem dele. O Jegue ajudava-o bastante no trabalho, levando o Seu Joaquim para a sua roça, ou seja, a sua plantação além de transportar a carga de toda colheita.Cada vez que o velho plantava aumentava mais e mais a sua produção.
  Certo dia apareceu no caminho por onde Seu Joaquim passava, um memino que chamou a atenção daquele velho, devido ao seu jeito magrelo e de olhos bem arregalados, parecendo ter visto assombração.
  E o velho falou para aquele menino:
  _Onde você vai meu filho? O menino gaguejando respondeu com muito esforço:
  _E...eu...eu, estou perdido;-Ah, perdido, não, pois eu acabo de encontrá-lo, você está é achado, é o menino que eu queria muito, pra fazer companhia a mim e ao meu burrinho, pois já estou um homem velho. Olha pra cá, nós estamos precisando muito de um amigo, éramos dois, agora somos três. Daí o menino foi perdendo aquele jeito assustador. Seguiram os três, e foram viver muito felizes. Um ajudando o outro.
   A UNIÃO FAZ A FORÇA!

    04.11.2011

O QUE ACHAS DO TEMPO?

Tão pouco tempo, que achamos,
Que não dá tempo para o tempo.

Será que o tempo, foi pouco tempo,
Para não dar tempo para o teu tempo?

Sempre interrogamos ao tempo;
-Porque não interrogar, ou consultar,
Ao Senhor do tempo, para que o tempo,
Dê tempo, para o tempo?

  Há tempo de nascer; tempo de morrer;
  Tempo de plantar, tempo de colher;
  Tempo de adoecer e tempo de curar;
  Tempo de derribar e tempo de edificar;
  Tempo de rir e tempo de chorar;
  Tempo de prantear e tempo de saltar;
  Tempo de espalhar pedras e tempo de juntá-las;
  Tempo de abraçar e tempo de afastar-se do abraço;
  Tempo de amar e tempo de aborrecer;
  Tempo de guerra e tempo de paz;

  Deus tudo fez formoso em seu tempo; tambem pôs o mundo no coração dos homens, sem que ele possa descobrir a obra que Deus fez desde o princípio até ao fim.
  Eu sei que tudo quanto Deus fez, durará eternamente (...), e isso, faz Deus, para que haja temor diante dele. O que é já foi, e o que há de ser também já foi; e Deus pede conta do que passou.
  Porque, no lugar do juizo a impiedade ? Se vires em algum lugar opressão de pobres e a violência em lugar do juizo e da justiça; não te maravilhes; porque o que mais alto é do que os altos, para isso atenta; e há mais alto do que eles.
  O que amar o dinheiro nunca se fartará do dinheiro; e quem amar a abundância nunca se fartará de renda; enfim tudo, tudo é vaidade.
  TUDO TEM O SEU TEMPO DETERMINADO, E HÁ TEMPO PARA TODO PROPÓSITO DEBAIXO DO CÉU! Eclesiastes capítulo 3, versículos, 2, 3, 4, 5, 6, 8, 14 e 1.

04.11.2011.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

UM VIAJANTE

Como a brisa que passa
E te toca de mansinho
Nas noites de luar,
A clarear o caminho,
Assim vai seguindo
O viajante sozinho.

Como o sol ilumina,
Metade do mundo num instante,
Assim vai caminhando sem rumo
Um solitário viajante;
Sentindo na pele,
O calor escaldante,
Levando consigo o desejo constante,
Mas continua seguindo
Um solitário viajante.